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13.12.09

_ viajo porque preciso, volto porque te amo

o aeroporto estava lotado de pessoas
mas para mim eramos só eu e você

de todas as marcas em meu corpo
seu nome eu tatuei no coração

nos beijamos antes de dizer adeus
sorrimos, mas sorrimos aos prantos

e ainda ouço aquelas palavras:
viajo porque preciso, volto porque te amo

ao menos é até logo e não adeus
mas meus braços vazios permanecem frios

nos beijamos antes de dizer 'te amo'
choramos, mas choramos aos risos

e ainda ouço aquelas palavras:
viajo porque preciso, volto porque te amo

e eu estarei aqui, esperando, repetindo:
volte logo, porque eu também te amo

3.8.09

_ tempo roubado

roubaram meu relógio
me fizeram desfeito
tinha horário pro trabalho
agora nem o tenho para mim mesmo

levaram pro conserto
o relógio do cume da igreja
tinha horário pra missa
agora nem o tenho para mim mesmo

corro atrás de um tempo
alguém que o tenha muito para emprestar
tinha horário pra ter pressa
agora nem o tenho para me acalmar

ninguém usa mais relógio
e quem tem hora pra dar é ciumento
tinha horário pra me revoltar
agora nem o tenho para me acalmar

sem tempo pra mais nada
cheguei a porta do meu trabalho
tinha horário pra ser esperto
agora nem o tenho para me lembrar... hoje é sábado

27.12.08

_01/01/2009

Dia um de Janeiro de dois mil e nove
O dia depois da última noite do ano
Fogos de artifício, fogo de bebida
Gritaria e música alta na orelha da costa praiana
Saudades do ano velho que já se foi
Já era hora, já era tempo
Morreu o que passou e nasceu o que virá
Aproveito o hoje, esquecendo o ontem
Vivendo o presente e aguardando o futuro
Dia um de Janeiro de dois mil e nove
A ressaca machuca a cabeça esquecida
Bafo azedo, moça roncando
Gritaria e silêncio na orelha da desconhecida
Saudades da hora em que eu estava sóbrio
Era hora, era tempo
Esse ano novo nunca mais será o mesmo
Terei um filho ou filhinha
Esqueci-me da camisinha...

FELIZ ANO NOVO!!!

6.11.08

_ansioso?

O coração apertado
A cabeça doendo
O suor correndo frio
O corpo se remoendo

Respire fundo
Respire...
A indecisão permanece
A insegurança ainda cresce

Olhe para a esquerda
Um mundo de ilusões
Olhe para a direita
Um universo de indignações

Eu quero ter,
Mas não posso tentar
Não quero perder!
Será que quero ganhar?

Ninguém pra dividir o medo...
A aflição é toda minha
O medo de seguir em frente...
Ato acovardado de quem já viveu um dia