29.6.09

_ Filosofário: 'crucificação'

Era destino de muitos - mesmo que hoje ainda encontremos corpos expostos para aprendermos que toda ação contrária a normalidade tem reação contrária ao nosso desejo - bandidos e excluídos. Aqueles que não detinham direito algum sobre a própria vida e muito menos a própria morte - ó terra dourada, dentre outras mil és tu mais um palco para a atrocidade contra a beleza que é respirar. Estendiam os braços, como estendem a nossa dependência, e deitavam a sola de um pé sobre as costas de outro para que ficasse claro que nunca mais andariamos por vontade própria. Era o medo de todos e a humilhação de alguns, porém foi glória de um só. (Por quê?)

Um comentário:

Bruna Escaleira disse...

desmembrar símbolos subvertidos é o que há! adorei! mesmo!